ESG+T: Vislumbrando o horizonte de oportunidades pela frente!
Tecnologia e Inovação nos Projetos destacando a sustentabilidade das empresas.
Atrás dessa já conhecida sigla (ESG), tão em moda na mídia, na sociedade, na política e até no bar da esquina, juntou-se à pouco a letra (T) trazendo a Tecnologia dentro desse mesmo arcabouço de preocupação aos líderes de Negócio, Governo ou Entidades Sem Fins Lucrativos e seus respectivos indicadores de medição das práticas, de meio ambiente, social e governança das empresas. Visto que as inovações estão associadas a fatores tecnológicos, destaca-se a inclusão do T neste contexto, referente a Tecnologia e Inovação, pelo Fórum Econômico Social em 2020.
Assim resumidamente, encontramos neste Quadro, traduzido do livro de Andrea Bonime-Blanc, sobre os Riscos do ESG+T em oportunidade de valores para empresas e seus acionistas, todo o ecossistema de Riscos (aqui temos Internet das Coisas) a qual estas 4 letrinhas apresenta:
Aqui a visão do Copo Meio Vazio ou Cheio: de um lado, estamos atrasados quando se fala do tema de implementação das políticas e investimentos para as adequações relacionadas ao T; por outro lado, vai existir um campo muito amplo para projetos de tecnologia que entreguem esta visão do ESG possam ser aprovados mais rapidamente.
Um exemplo envolvendo IoT: projetos que utilizam os equipamentos legados IIoT, agregando soluções de sensoriamento, monitoração, conectividade em equipamento, podem gerar por exemplo, economia de energia por uso mais otimizado com o uso dos equipamentos instalados há anos atrás.
Nosso colega aqui do Programa Masterthings, Rogério Ernesto da Smart Saving, em um dos nossos fóruns brindou-nos com uma reportagem interessante que compartilho aqui:
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Aqui um dos pontos abordados no artigo Connecting legacy equipment, de Adnan Khan na página 65, destaca:
“Atualize a conectividade IIoT e a aquisição de dados em equipamentos legados para reduzir o consumo de energia em 17% e os erros humanos em 70%”.
Veja que, além dos retornos diretos que o Projeto consegue entregar às empresas: economia de energia e produtividade, estes projetos também entregam outros benefícios tangíveis que a empresa aproveitará para destacar em suas ações de ESG+T, mas lembramos que é necessário ter todos KPI’s comprovados nestes resultados!
Importante: OKRs constituem um framework, utilizado para alinhamento e direcionamento da empresa, enquanto os KPIs são indicadores importantes, que nos ajudam a ver se estamos no caminho correto, ou seja, o da geração de resultado. Às vezes eles podem parecer a mesma coisa, mas na verdade eles são até mesmo complementares.
E quantos mais exemplos onde a Tecnologia pode representar estas contribuições dentro do contexto de ESG+T?
- Usar a Nuvem como alternativa ao uso de equipamentos On-Premises diminuindo a pegada de carbono?
- Trocar equipamento (infra estrutura, dispositivos, equipamentos na ponta etc) com consumos mais eficientes de energia? Aqui lembramos que desde 1992, a certificação Energy Star1 já estava presente em diversos eletrônicos no mercado
- Buscar o máximo de controle de aplicação de Blockchain em seus projetos de descentralização de rede?
- Apostar em super aplicativos como forma de buscar maior rapidez de processamento e redução de rodar com capacidade máxima, implicando menor uso de energia?
- Uso de soluções de monitoramento como Drones, Satélites, Geo Processamento, Inteligência Artificial, visando diminuir riscos de incêndio ou catástrofes climáticas serem mais rapidamente previstas?
- Ou mesmo, dentro de nossas Casas e Escritórios, usando integrações e evoluindo para o conceito de Smart Home ou Building, quer numa reforma/retrofit ou desde o projeto original, usando a metodologia BIM desde o início?
Sem dúvida, os itens destacados acima, entregam insights poderosos para a reflexão.
O meu objetivo foi destacar que temos um importante aliado, onde conseguimos unir ganhos efetivos alinhados a estratégias sustentáveis para o mercado, e o IoT é um dos mecanismos mais requeridos para garantir a efetividade destes resultados.
Mini Glossário com alguns termos abordados no texto:
ESG: A governança ambiental, social e corporativa, do inglês Environmental, social, and corporate governance (ESG), é uma abordagem para avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de uma corporação para maximizar os lucros em nome dos acionistas da corporação. Normalmente, os objetivos sociais defendidos dentro de uma perspectiva ESG incluem trabalhar para atingir um determinado conjunto de objetivos ambientais, bem como um conjunto de objetivos relacionados ao apoio a certos movimentos sociais e um terceiro conjunto de objetivos relacionados ao fato da corporação ser governada de forma consistente com os objetivos do movimento de diversidade, equidade e inclusão. O movimento global mais proeminente nesse sentido é a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pela Nações Unidas em 2015. O termo ESG foi popularmente usado pela primeira vez em um relatório de 2004 intitulado “Who Cares Wins” (“Quem se importa ganha”, em tradução literal), que foi uma iniciativa conjunta de instituições financeiras a convite da ONU;
ESG+T; Em 2020, Fórum Econômico Mundial considerou a adesão da letra T (referente a Tecnologia e Inovação) ao termo ESG, reconhecendo a importância da Tecnologia para a sustentabilidade;
IIoT: A internet industrial das coisas (IIoT) refere-se a sensores, instrumentos e outros dispositivos interconectados em rede com aplicativos industriais de computadores, incluindo manufatura e gerenciamento de energia. Essa conectividade permite a coleta, troca e análise de dados, facilitando potencialmente melhorias na produtividade e eficiência, bem como outros benefícios econômicos. A IIoT é uma evolução de um sistema de controle distribuído (DCS) que permite um maior grau de automação usando a computação em nuvem para refinar e otimizar os controles do processo;
KPI: Significa Key Performance Indicator (ou indicador chave de performance). Eles são uma maneira muito comum de medir como uma empresa está crescendo como um todo, além de manter as equipes responsáveis por estas métricas. Vale destacar também que um KPI não deixa de ser uma métrica;
OKR: Significa Objective and Key Results (Objetivos e Resultados Chave, em uma tradução livre). Essencialmente, o sistema OKR estabelece um direcionamento claro, para gerar alinhamento na empresa inteira e fornece um meio de medir os resultados, para ver se estamos caminhando na direção correta;
On-Premises: É o termo utilizado para definir o ambiente de TI instalado localmente em uma empresa. Na prática, ele representa um datacenter local com toda a infraestrutura e sistemas instalados utilizados pelo negócio.Em outras palavras, toda a infraestrutura, customização, configuração e atualização é feita internamente;
Energy Star: É um padrão internacional para o consumo eficiente de energia, originado nos Estados Unidos. Ele foi criado pelo governo norte-americano no início da década de 1990.[1] Outros países, no entanto, como Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Taiwan e a União Europeia também adotaram o programa;
BIM: Significa (Building Information Modeling). É uma metodologia de construção virtual completa de uma edificação, reunindo de forma inteligente e integrada todas as informações utilizadas ao longo do ciclo de vida daquela construção, indo desde a sua concepção, passando pelo projeto e execução até chegar na operação e manutenção de um empreendimento, envolvendo os profissionais de Arquitetura, Engenharia e Construção que trabalham de forma colaborativa nos projetos.